Depois do vômito
Da fumaça
Do dedo cheirando a alcatrão
Me sinto até bem
Para um pedaço de
Carbono
.
Li algo do tipo num Blog de alguém que não segurei o nome. Passaram-se dias, assim como passei a guia no navegador, e isso de carbono estava persistindo. Dai a releitura da coisa do cara que não sei. Gosto do carbono da fumaça, do vômito e o da minha mão. Além de ser uma palavra redonda, inclusive sonoramente.
terça-feira, 7 de abril de 2009
domingo, 15 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Ode ao estirpe
No
Nó
Entrenó
Nó
Entrenó
Nó, entrenó
Entrenó, nó
Nó, entrenó, nó
Entrenó, nó, entrenó
Nó, entrenó, nó, entrenó
Entrenó, nó, entrenó, nó
Nó, entrenó, nó entrenó, nó
Raiz
Nenhum nó é constante
Nem um grande entrenó é incessante
Nó
Entrenó
Nó
Entrenó
Nó, entrenó
Entrenó, nó
Nó, entrenó, nó
Entrenó, nó, entrenó
Nó, entrenó, nó, entrenó
Entrenó, nó, entrenó, nó
Nó, entrenó, nó entrenó, nó
Raiz
Nenhum nó é constante
Nem um grande entrenó é incessante
Metrópole
Miaus crônicos e renhidos estalam em silencio no meu ossículo bifurcado.
Cinderelas de mini-saia, escondendo mandiocas por entre o cinto, saltam no anterior de luzes policromáticas à sacudir duas bandas dum filé, ora branco, ora escarlate, ora negro.
Trabalhadores dourados de estrume aspiram à rodelas argentum-auricas titilantes em carapaças felpudas, salientes e asquerosas, que se encaixam em cabeças jogadas ao leu de pulgas e piolhos cheios de cor.
Comerciantes noturnos anunciam bombas de farinha rosa; Doses do turquesa ácido sulfúrico.
Dicionários metalizados e codificados eriçam-se, mas logo se aquecem com urinas quentinhas de um indigente barbudo.
Milhares de procissões ascendem velas em meu crânio onde gritos sorrateiros, ora de sopranos, ora de chavales, buzinam sons iridescentes.
Enquanto isso, só agora, eu, acromificado, bebo alegremente, na metrópole, uma sóbria embriaguez perdida e isolada no urbanizado sítio conurbado da perfídia humana.
Cinderelas de mini-saia, escondendo mandiocas por entre o cinto, saltam no anterior de luzes policromáticas à sacudir duas bandas dum filé, ora branco, ora escarlate, ora negro.
Trabalhadores dourados de estrume aspiram à rodelas argentum-auricas titilantes em carapaças felpudas, salientes e asquerosas, que se encaixam em cabeças jogadas ao leu de pulgas e piolhos cheios de cor.
Comerciantes noturnos anunciam bombas de farinha rosa; Doses do turquesa ácido sulfúrico.
Dicionários metalizados e codificados eriçam-se, mas logo se aquecem com urinas quentinhas de um indigente barbudo.
Milhares de procissões ascendem velas em meu crânio onde gritos sorrateiros, ora de sopranos, ora de chavales, buzinam sons iridescentes.
Enquanto isso, só agora, eu, acromificado, bebo alegremente, na metrópole, uma sóbria embriaguez perdida e isolada no urbanizado sítio conurbado da perfídia humana.
domingo, 8 de março de 2009
Quem
Quem
Quem é você?
Quem? É você?
Quem! É você!
Quem é você!?
Quem é? Você?
Quem? E você?
Quem eu vô cê?
Eu quem vô cê?
Eu, Quem? Você!
Nem eu nem você.
Quem?
Eu e você!?
Eu amo você!
Quem é você?
Quem? É você?
Quem! É você!
Quem é você!?
Quem é? Você?
Quem? E você?
Quem eu vô cê?
Eu quem vô cê?
Eu, Quem? Você!
Nem eu nem você.
Quem?
Eu e você!?
Eu amo você!
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